segunda-feira, 6 de julho de 2009

O país de Elias. E o país de Jodinaldo.

Prezado Águia,

A matéria que hoje vamos expor para seu conhecimento e comentários – nunca deixe de fazê-lo – foi retirada da Revista Exame de 8/4/09 e assinada pela Cláudia Vassallo. Leia com atenção e perceba em que atoleiro podre e mau cheiroso as nossas instituições estão metidas. Além de nojento é vergonhoso. O Brasil precisa ser salvo destes caras!

Esta matéria é retirada da seção Carta ao Leitor e intitulada: O país de Elias. E o país de Jodinaldo.

Elias Lyra Brandão nunca freqüentou uma universidade. Cursou apenas o ensino básico. Administra uma equipe de funcionários terceirizados, como encanadores e eletricistas, e é responsável pela manutenção de 70 apartamentos em Brasília. Jodinaldo Pinheiro trabalha como analista administrativo. Recentemente, economizou para pagar as mensalidades de uma faculdade de administração e hoje cursa uma pós. Elias ganha cerca de 20 000 reais por mês. A remuneração de Jodinaldo é de pouco mais de três salários mínimos. Elias é um dos 181 diretores do Senado. Jodinaldo trabalha na Sabesp, a companhia de água e esgoto de São Paulo. Elias e Jodinaldo são duas faces diferentes de um mesmo país, retratado em toda a sua complexidade nesta edição especial de Exame.

O Brasil que transparece nos corredores do poder em Brasília inspira indignação. É um momento de crise, como o que estamos passando, que a boa gestão dos recursos públicos se torna ainda mais necessária. Mas figuras como Elias Lyra Brandão são a prova viva de como o resultado de uma carga brutal de tributos – colocada sobre as costas de empresas e cidadãos – pode ser empregada quase com escárnio. Eis a face do atraso.

Vamos em frente! (Professor Marcos Tarcisio)

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